A extensa matéria de hoje, no O Globo, mostra que alunos de escola privada fazem caridade e dão aulas de reforço para alunos de escola do município (tudo com aprovação da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro). Alunos-professores de 14 a 19 anos ensinam mais jovens e carentes que eles. A matéria, que mais parece encomendada pelas escolas, se fosse mais apurada e crítica teria algum depoimento de sociólogos, professores e, inclusive, do prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, que deveriam explicar a razão dessa aula de caridade, mas ao contrário, fala de curiosidades como meninas de 14 anos serem chamadas de tias e estórias dignas de We are the world. Imagina se doentes vão a hospitais ser tratados por alunos.Isso mostra que o erro da imprensa não está em concordâncias verbais ou ortografias apenas mas em apuração.
Eis o link para a matéria: http://oglobo.globo.com/rio/rioelegal/mat/2010/05/08/alunos-de-instituicoes-privadas-descobrem-uma-nova-realidade-dando-aulas-de-reforco-na-rede-publica-916536259.asp
O foco da matéria foi o tema publicado e não o que vc sugere.
ResponderExcluirEsse é o erro. O foco foi perdido. Não souberam (ou quiseram) dar o foco que mostraria o absurdo da ausência de professores. Não é possível que você não entenda isso.
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