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domingo, 9 de janeiro de 2011

Repórter é presa por combinar "furos" com traficantes


Não existe furos dentro do jornalismo há muito tempo. Os coleguinhas de redação se falam, as assessorias disparam avisos de pauta para toda a imprensa e conseguir um furo é tão raro quanto achar qualidade no jornalismo brasileiro. Mas tem repórter abusando de uma coisa chamada ética. Segundo informações do O Globo e o Estadão, leiam abaixo a transcrição da gravação telefônica entre a jornalista Maritânia Forlin, de 28 anos, presa em sua casa, após ser provado o envolvimento dela com um traficante do Paraná para troca de favores e a conquista de um furo. Ela ainda reclama que não tem tido mortes na região.

Criminoso - Eu fui levar o Chinês para fazer um 'corrinho' hoje, entendeu? - diz o homem.

Repórter - Hoje?

Criminoso - É, lá na vila candida, pegar o cara, não achamos o cara.

Repórter - E ia apagar o cara?

Criminoso - Vai.

Repórter - Você tem que fazer o serviço e depois me liga: acabamos de fazer o negócio. Faz dias que não dá homicídio. A cidade está muito parada.

Criminoso - Mas vai ter homicidinho logo para vocês. Não demora não.

Repórter - Ai, ai, ai...

Criminoso - Tá proximo

Além da jornalista, outras 17 pessoas foram presas, acusadas por tráfico de drogas, homicídio, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. No total, foram apreendidos cinco carros, 40 quilos de maconha, R$ 28 mil e armas.

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